Millennials Lab acelera empreendimentos sociais ligados aos ODS

Uma incubadora e aceleradora para empreendimentos sociais, relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esse é o Millennials Lab, laboratório do Sustainable Brands São Paulo, oferecido pelo Itaú-Unibanco.

Os projetos selecionados participarão de quatro dias de oficinas realizadas pela Engajamundo – organização de liderança jovem de engajamento nos desafios sociais e ambientais do país e do mundo – e pelo Flowmakers – iniciativa para o desenvolvimento humano e empreendedor de jovens talentos –, entre a Virada Sustentável e o #SB17SP.

O Millennials Lab proporcionará um processo de aceleração dos projetos em estágio inicial, e o desenvolvimento do plano de ação dos potenciais empreendimentos, ainda em fase conceitual.

Os participantes receberão capacitação em temas como modelo de negócios, comunicação, advocacy e impacto social. Serão conectados a uma rede de parceiros e mentores, participarão do Sustainable Brands e terão acesso a investidores, durante o evento, a ser realizado nos dias 18 e 19 de setembro, no Unibes Cultural.

Veterano no Sustainable Brands no Brasil, o Itaúc acompanhou o trabalho do Millennials Lab na edição passada – SBRio 2016 –, e apoia o laboratório na primeira edição do Sustainable Brands São Paulo. Para Anna Paula Nogueira, da Superintendência de Sustentabilidade do Itaú, o apoio ao Millennials Lab está alinhado à estratégia da organização de estimular o empreendedorismo que contribui para um ambiente e uma sociedade mais sustentáveis.

“A gente tem total interesse em impulsionar iniciativas como o Millennials Lab, pois acreditamos muito no poder de transformação das pessoas e estimular esse engajamento é um propósito do Itaú. Acreditamos muito no papel dessa geração em promover essas transformações olhando para o coletivo”, explica Anna Paula Nogueira.

                                  

Advocacy e a promoção de causas

As oficinas serão conduzidas pela Flowmakers e o Engajamundo, este último fundado em 2012, a partir de um encontro na Rio+20 e da percepção de que o público jovem precisa se engajar para conquistar um espaço importante na discussão de agendas como mudanças climáticas, cidades sustentáveis e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Presente em 25 estados brasileiros, o Engajamundo mobilizou mais de 10 mil jovens em 2017, a partir de seus minicursos e GPs online.

Para Amanda Segnini, coordenadora do Engajamundo, um passo importante para a estruturação dos empreendimentos sociais é posicionar no mundo o problema que a inciativa pretende resolver. “A primeira coisa a fazer é ter esse contato entre o propósito do seu projeto, entender o papel dele como solução para um problema. Colocar o seu problema no mundo. Identificar como fazer advocacy da sua causa e como comunicar, reivindicar, pedir por uma mudança estrutural”, explica.

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